saúde animal

10 municípios da Região Central participam de pesquisa sobre febre aftosa

18.398

Foto: SEAPDR (Divulgação)
Levantamento pretende recolher informações a respeito da circulação do vírus. Rebanho de São Martinho da Serra foi examinado

O governo do Estado procura habilitar o Rio Grande do Sul como Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. Para levantar dados que sustentem esse pleito junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e, posteriormente, à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), ainda em maio, um estudo soroepidemiológico nas criações de bovinos das propriedades gaúchas começou a ser realizado.

Na Região Central, a pesquisa é realizada em 10 municípios: Agudo, Jaguari, Júlio de Castilhos, Restinga Sêca, Santa Maria, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul e Tupanciretã.

Vídeo que mostra sequestro em mercado não aconteceu em Santa Maria

A Supervisão Regional da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural selecionou 23 propriedades, por meio de sorteio, para participar da pesquisa. As cidades participantes foram escolhidas com base em indicadores como número e tamanho médio de propriedades que têm bovinos.

- A pesquisa verifica se há circulação do vírus da febre aftosa. Nela, é realizada a coleta de sangue, com a qual se verifica se os animais estão imunes à doença - explica Ernani Brunelli Alves, então supervisor regional da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, quando o estudo começou. Ele está aposentado há cerca de duas semanas.

De acordo com as informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, um rebanho de cerca de 5 mil cabeças será abrangido pelo estudo.

RS registra 610 novos casos e quatro óbitos pelo coronavírus

A faixa etária preferencial para a coletas são bovinos com até 12 meses. Entretanto, poderão ser escolhidos, também, animais de 13 a 24 meses para completar a amostragem. Na última semana, as atividades do estudo foram realizadas em uma propriedade de São Martinho da Serra, que possui um rebanho total de 95 bovinos. Nesta propriedade, foram colhidas amostras de 51 animais.

A pesquisa não prioriza os bubalinos (búfalos), que também são vacinados pela febre aftosa, porque, como existem em menor quantidade do Estado e, geralmente, nascem e morrem na mesma propriedade, não influenciam de forma decisiva na circulação do vírus. O levantamento deve terminar em julho.

De acordo com dados da Supervisão Regional, foram vacinados em torno de 870 mil animais em 2020 na Região Central, o que representa, aproximadamente, 99% do rebanho.

*Colaborou Rafael Favero

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Não há confirmação de que nuvem de gafanhotos chegará a municípios da região

Próximo

Governo federal repassa R$ 60,4 mil para Santa Maria por causa da estiagem

Agronegócio